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quinta-feira, 30 de junho de 2016

Paixão Pela Palavra

Deus tem uma sincera preocupação de que estejamos em uma correta posição diante dEle. Nesses termos, dentro das instruções a respeito dos sacrifícios, Ele deixou um caminho para que os pecados sejam expiados. É a oferta de perdão, citada em Levítico 4. Essa orientação contemplava os pecados cometidos de modo involuntário, por diversos grupos dentro da sociedade israelita. Apesar de ser uma "nação santa", eles conviviam com a realidade do pecado e com a consciência dos mandamentos de Deus. E todas as vezes que erravam o alvo da obediência, precisavam se arrepender e oferecer um sacrifício ao Senhor.

Os diferentes grupos listados evidenciavam que o pecado não escolhe classe social, ele é intrínseco a natureza humana. O sacerdote, o líder, a comunidade inteira ou um simples poderia transgredir os mandamentos do Senhor. Em todos os casos, era necessário apresentar um mesmo tipo sacrifício de expiação. Isso aponta para um único sacrifício capaz de perdoar o pecador (o de Cristo) e que Jesus, em Sua morte, ofereceu-se por pessoas de toda raça, tribo e nação. O sacrifício era queimado e levado para fora do arraial, para um campo limpo, algo que foi notado tão claramente pelo autor aos Hebreus, que percebeu que Cristo foi sacrificado fora da cidade (Hb 11-13).

Desse modo, o cristão é convidado a sair em direção a Ele. O judeu considerava o campo fora do arraial imundo. Mas como Cristo sofreu ali por nós, esse local se torna sagrado. Jesus foi crucificado no altar do mundo e a Sua presença santifica qualquer local onde Seu nome é invocado. Desse modo, os adoradores perdoados não o adoram nem em Jerusalém e nem em Samaria, mas onde houverem dois ou três reunidos em Seu nome, Ele ali está para ser adorado e experimentado.

Gente não é gente

Que coisa complicada é gente...Lidar com ela, então, UH!! Só a graça divina. Parece-nos melhor lidar com máquinas, por mais sofisticadas e complexas que sejam, pois se lhes aplicarmos os ajustes necessários, logo responderão sem surpresas; ou talvez seja melhor cuidar de bichos, ainda que selvagens, pois com disciplina e firmeza logo nos atenderão, se não for um dinossauro rex, claro. Gente é muito complicada, cheia de vontades, idiossincracias, neuroses e contradições, um complexo de virtudes e defeitos. Cada cabeça uma sentença, cada individuo um universo, cada vida uma vida, cada vida uma história. E tem umas, então... Não há reforma que dê jeito, só mesmo um milagre daqueles do tipo "Haja luz e houve luz". E quando se vive em comunidade aí então é que todas as esquisitices se manifestam; é na convivencia efetiva que virtudes e defeitos ganham contornos visíveis. E é ai que a coisa pega. Se por um lado nos deparamos com boas surpresas advindas de corações graciosos e bem aventurados, por outro nos chocamos ante a ruindade de seres doentios com caras de anjo. Se ocorre sermos abençoados por gestos benignos de quem não suspeitávamos, também somos alvo de ações mórbidas de quem muito menos esperávamos. É...Gente não é gente!
Com certeza foi por isso que o Rei Davi, ao ser confrontado em seu pecado e receber a oportunidade de escolher o castigo, disse: "É grande a minha angustia! Prefiro cair nas mãos do Senhor, pois é grande a sua misericórdia, a cair nas mãos dos homens". 1Crônicas 21:13. DEUS me livre! tem gente que não é gente, pois não consegue conciliar o sono enquanto não faz mal a outro semelhante; não sossega enquanto não prejudica alguém. Ás vezes com palavras malignas engenhosamente inventadas para render estórias, ou pequenos comentários revestidos de aparente piedade, mas que não passam de sofismas infernais que irão destruir a vida de inocentes. O Certo é que parece haver uma ação direta de satanás na vida de algumas pessoas, inspirando-as a proferir palavras malditas com um incrível poder de destruição, com o inequívoco intento de matar, roubar e destruir, ainda que essas pessoas frequentem uma assembleia de crentes. Não deveria ser assim. Antes, as pessoas deveriam se respeitar e cuidar umas das outras, em razão de serem todas feituras das magnânimas mãos de DEUS. Sim, somos todos imagem e semelhança do criador, quer crentes ou incrédulos, ateus ou adoradores, ricos ou pobres, não importa. Procurar sempre o bem-estar do outro faz parte do caráter de DEUS; ferir e prejudicar o semelhante é coisa de quem tem parte com o cão. É por isso que eu repito com intensa convicção: Gente não é gente!

Rev. Itamar Bezerra

quarta-feira, 22 de junho de 2016

A Virada da mulher de 30

No ano em que fiz 30 anos, refleti muito sobre alguns aspectos fundamentais da minha vida:
– Se a expectativa de vida de um brasileiro é de 75 anos, eu já tinha vivido 40% da minha vida. Eu estava feliz com o que consegui até então? O que ainda faltava? O que era preciso mudar para aproveitar bem os próximos 60%?
– Minha ginecologista explicou que nosso corpo está preparado para produzir hormônios até os 30 anos, e que não era à toa que se comentava que a mulher possui um relógio biológico que alerta para ter filhos. Após os trinta, as taxas hormonais começam a diminuir, mas vale lembrar que uma mulher saudável não terá uma queda brusca, apenas iniciará o processo de diminuição. Logo, era com o meu marido que eu queria ter filhos? Ou eu estaria perdendo tempo em um relacionamento sem futuro para os meus planos de maternidade?
– Uma médica ortomolecular, que eu tinha procurado por estar acima do peso, me avisou que o envelhecimento começa a se instalar nas células aos 30 anos. Como estava  minha qualidade de vida? Eu era feliz no trabalho? Tinha tempo para mim? Eu estava me cuidando?
– Ouvi falar na minha roda de amigos que a mulher precisa estudar muito mais que o homem para ocupar o mesmo cargo. Constatei ao olhar ao meu redor que se tratava de uma realidade. Eu já tinha estudado tudo o que precisava? Estava na hora de investir em outra formação?
Não pensem que eu não era feliz. Eu era feliz por ter chegado bem aos 30 anos. Eu tinha um casamento, uma carreira, já tinha cursado um MBA. Portanto, já era considerada uma mulher de sucesso. Mas eu queria parar por ali ou queria mais? O que eu estava fazendo para garantir a continuidade da minha felicidade nos próximos anos.
Essas reflexões me levaram a mudar minha vida de uma forma tão incrível que hoje, já passei dos 40, considero que o alicerce de minha felicidade foi firmado aos 30 anos, quando fiz meu momento da virada:
– Dei um novo rumo para minha carreira, pois a função que eu exercia, embora com muito conforto e sucesso, não me movia mais. Percebi que estava acomodada e mudei de área dentro da mesma empresa onde eu trabalhava.
– Pedi a separação, rompendo o casamento com o cara que era um ótimo companheiro de aventuras e que deveria ter sido somente o meu melhor amigo, mas que como marido e mulher estávamos fadados a uma vida onde eu sempre seria a mãe dele.
– Comecei a sair e descobri que aos 30 anos eu era jovem e, apesar do meu sobrepeso, ainda era capaz de atrair muitos olhares.
– Me dediquei a mais uma especialização que faria diferença na minha carreira nos próximos anos.
Enfim, para algumas mulheres a marca dos 30 anos é só mais uma data, pra outras pode ser  um novo início. O que importa é comemorar e avaliar se o caminho que te fez sobreviver até  aqui é o mesmo que a fará uma mulher feliz nos próximos 30. Se a conclusão for “sim, estou no caminho certo”, lute para continuar nele, caso contrário, derrube já as barreiras que possam impedi-la de ter o sonhado futuro feliz.
Afinal, cada idade tem suas características, mas em todas o melhor da vida é ser feliz. Descubra o que é ser feliz para você.

http://solteirar.com/a-virada-da-mulher-de-30/