O retorno de Diótima
Surgiu por entre os ramos de flores
Separados por dois países
Pela trágica sombra do tempo
Pelo sangue do medo
Estávamos
Até que um dia
Do encontro se fez morada o crepúsculo dos deuses que evocamos a todo instante
Sagrada Diótima
Subimos ao monte da paixão
E estranhos qual estrangeiro
Filho sem ninho
Nos apartamos
Até seu retorno triunfante
Da poesia que nos prende
E nos surpreende.
Ivan de Almeida
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