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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Eu vou bem sem você

 Livro destinado às pessoas que sofrem com a dependência emocional.

#MãedoCoração


Esta criança esteve escondida no teu pensamento,
noite após noite, por anos a fio,
guardada na tua retina sem que nunca a tivesses visto. 
Esta criança bendita, que foi escolhida por Deus e por ti,
para compartilhar de tua vida, nunca sofrerá,
ficará triste ou chorará por desamor ou abandono,
pois existe alguém especial, um anjo,
que o destino colocou em seu caminho
para lhe suprir as carências, lhe amar, dar carinho.
Ela foi abençoada.
Não foi gerada por ti,
não foi esperada por nove meses,
não veio de dentro de tuas entranhas,
mas veio de algo muito maior:
um amor enorme que tinhas para compartilhar
com ela e com o mundo.
Não o adotaste simplesmente; ele é teu filho –
filho do imenso carinho que tens para dar,
da tua capacidade de doação,
da abnegação,
do desejo sofrido e ao mesmo tempo esperançoso que tiveste
de um dia cuidar e de ouvir alguém
te chamando de “mãe”.
Será filho de noites em claro,
de preocupações,
de alegrias,
de dias de chuva,
de dias de sol.
Será filho de tristezas,
de sonhos,
de esperanças
e de dedicação,
pois tens por ele o mesmo carinho que terias
por um filho do teu sangue.
Esta criança veio de onde quer que seja,
predestinada para ti.
Apenas nasceu de outra mãe,
pois nada acontece por acaso,
mas o destino dela eram os teus braços e teu desvelo.
Ela foi gerada dentro do teu coração
porque, provavelmente, merecia uma mãe tão especial quanto tu!
by Maria Eugênia - Doce Deleite



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Jovem evangélica *Vestido vermelho*







Lendo a palavra

E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.
E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
E foi a tarde e a manhã, o dia terceiro.
E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.
E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi.
E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas.
E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra,
E para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom.
E foi a tarde e a manhã, o dia quarto.
E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus.


Gênesis 1:11-20

Versículo bíblico

"Quem, pois, me confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante do meu Pai que está nos céus. Mas aquele que me negar diante dos homens, eu também o negarei diante do meu Pai que está nos céus.”

Mateus 10:32-33

Dependencia Emocional Andrea Vargas

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

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Sobre o desejo de ser mãe!

Lindo texto, sei que provavelmente não terei noites de insonia pelo fato de ter um bebezinho em casa e nem acordarei com olheiras e o frequente choro de um bebe, mas acho que uma mulher depois de ser mãe, mesmo que seu filho tenha 50 anos ela nunca mais terá uma noite tranquila por que ela se sente responsável por aquele ser e não é pra dizer que a falta de tranquilidade é algo ruim, mas algo bom...é aquela preocupação, é o querer saber se esta tudo bem, coisa que só quem ama sabe...
Eu não sou mãe, mas sou tia e quando meus pequenos dormem comigo eu acordo a noite toda pra cobrir se estiver frio, pra livar ventilador se tiver quente, pra ver se o travesseiro esta corretamente embaixo da cabeça, pra ver se está muito encostado na parede e pra ver se está respirando...sim, por que desde que tive a noção que paramos de respirar e morremos eu pegava um pedaço de algodão e colocava na frente do nariz de meus subrinhos e como desde os 3 anos eu tenho subrinho e ja tenho 15 subrinhos eu já fiz isso várias vezes...porque? Porque eu amo, eu os amo como sendo meus, eu sinto um afeto tão grande pelos meus pequenos que eu brigo com seus pais se eles magoam meus subrinhos e como seria uma mãe diferente? Se minha vida não mudasse, se eu não deixasse de dormir para olha-los, se seu choro não me incomodasse que tipo de mãe eu estaria sendo? Se uma mulher coloca um serzinho especial nesse mundo e não tem uma olheira, um cansaço...ela não estará sendo uma boa guardiã, uma boa mãe...ela só fez parir!
Eu quero sim, acordar de madrugada meu baby chorando ou não só para olhar ele dormindo, só pra ver a respiração dele, só para alisar sua cabeça e dizer que eu o amo!

Não queria ser mãe? Agora aguenta!"

Há mulheres que engravidam depois de muito planejar. Há mulheres que engravidam sem nenhum
planejamento. Há mulheres que engravidam sem sequer terem pensado em ser mães um dia. Há mulheres que engravidam depois de muitos anos desejando um filho. Há mulheres que se tornam mães sem engravidar. Há mulheres que ainda estão esperando - a gravidez, o nascimento, a chegada. Todas essas mulheres, sem exceção, passarão ou já passaram por profundos momentos de mudança quando da chegada do filho. Radicais momentos de mudança. Uma mudança que atinge todos os domínios de nossas vidas. Emocional. De disponibilidade. Logística. Profissional. Para algumas, mudanças de valores. Para outras, de carreira. Para outras ainda, de olhar sobre a vida. Para tantas, todas essas mudanças juntas. No tempo de sono. Na divisão do tempo das tarefas diárias. De ressignificação de si mesma no mundo. De reformulação da rotina. Do círculo de amizades. De hábitos alimentares. E tantas outras... E, sim, tudo isso gera angústia.
E como se isso fosse pouca coisa, ainda precisam enfrentar algo extremamente cruel: o confronto e constrangimento que parte de algumas mulheres que já são mães e que já passaram por situações que as que estão esperando ainda irão passar. Mulheres que nutrem e propagam uma visão ácida, áspera e, sobretudo, não empática da maternidade. E que justamente num dos momentos de maior vulnerabilidade e insegurança, disparam contra outras mulheres frases duras como essas:
"Aproveita agora, porque depois acabou sua vida".
"Espera pra ver... Aproveita enquanto pode".
"Prepare-se para nunca mais dormir".
"Logo sua paz vai acabar".
"Não queria? Agora aguenta".
Se você já passou por uma situação de gravidez, a chance de já ter sido alvo de algumas dessas frases (ou suas correlatas) é alta. Eu as ouvi quando estava grávida. Vejo gestantes passando por isso todos os dias. É absoluta e infelizmente comum.

Que tipo de comportamento é esse?
Seria uma espécie de autoafirmação? De deboche? Ou é apenas mais um tipo de brincadeirinha senso comum, feita por quem sequer se deu ao trabalho de pensar sobre o que de fato significa, e que diminui a maternidade, ridiculariza as mulheres, reduz bebês e crianças a estorvos sociais? Com que tipo de valores se está compactuando quando se escolhe fazer esse tipo de comentário? O que se quer dizer, verdadeiramente, com isso? Que tipo de conceito sobre ser mãe e exercer a maternidade nutre quem se sente à vontade para dizer coisas como essas?
Você acha que a maternidade é isso mesmo e não há nenhuma mentira nisso? Desculpe-me, mas preciso discordar veementemente. Para mim, não é. Para inúmeras outras mulheres mães, não é. Mas se para você é, então talvez já saibamos onde está o problema... E ele não está na maternidade. Está na relação que você, particularmente, estabeleceu com ela. Como diria o escritor italiano, "Così è (se vi pare)". Assim é, se lhe parece...

Minha vida não acabou quando minha filha nasceu. Sim, minha vida mudou. Radicalmente. Acabou? Jamais. Teve início. Teve início uma nova forma de vida. Uma vida mais empática, mais preocupada com questões coletivas, mais ligada à responsabilidade que é bem criar um ser para o mundo. Preocupada com transformações pessoais que pudessem refletir na formação da minha filha - afinal, como sempre digo, é pelo exemplo que se ensina mais e melhor.
Aproveitar enquanto pode? O que? Por que não se pode aproveitar depois? Vai haver algum tipo de castração social? De impedimento que inviabilize uma vida? É isso o que está acontecendo com você? Você está se sentindo castrada de alguma maneira? Está sentindo que não está aproveitando sua vida?
Preparar-se para nunca mais dormir? Seu filho não está dormindo? Ele nunca dorme? Por que? Como a rotina de sono é feita na sua casa? Quais são os seus hábitos de sono? E os do bebê? Como vocês se preparam para dormir? O que o momento de ir para a cama representa para a família? Por que está assim tão difícil dormir, para você?
Ter a paz de uma vida toda interrompida por um filho? Você sinceramente acha que seu filho é a antítese da paz? O que está acontecendo para que você considere impossível sentir-se em paz e ser mãe? Como é ser mãe na sua família? Quem te ajudou a construir essa visão sobre a maternidade? Por que?
Agora aguenta? "Aguentar"? O que? Uma criança? É assim que seu bebê ou sua criança tem sido visto? Como alguém a ser tolerado, suportado?

Consegue perceber onde está o problema? Quem está com problema?



Como sempre, essas são frases que mais dizem sobre quem as profere do que sobre seu próprio conceito. A mim, parece muito claro que mulheres que se sentem confortáveis em confrontar outras mulheres com frases como essas, justamente em uma fase de vida em que o apoio e amparo social são tão importantes e podem fazer tanta diferença, estão com problemas sérios com relação ao modo como veem a maternidade. Ao que, de fato, seus filhos representam para elas. Sentem-se diminuídas, prejudicadas, nutrem uma espécie de raiva pelas mudanças que a maternidade operou em suas vidas. Não as enxergam como parte natural da decisão de gestar e criar uma criança. De certo modo, veem a chegada dos filhos como uma espécie de "castigo". Sim, elas estão com problemas. E se elas estão com problemas, elas também precisam de ajuda.

Eu sei que, para você, gestante ou mãe recente, enfrentando as angústias do novo modo de vida, ainda incerta sobre como conseguirá conciliar tudo, comentários como esses podem parecer cruéis, injustos, agressivos, violentos. E realmente são. Mas interrompa o mal estar que você possa estar sentindo e responda à pergunta: ONDE ESTÁ O PROBLEMA?
Não. Ele não está na maternidade. Não está em ter um novo filho. Nem, sequer, na mulher que te disse isso. O problema está no que se incentiva e reforça por aí, nessa sociedade patriarcal agressiva, onde mulheres são consideradas sempre as únicas ou maiores cuidadoras e responsáveis pela criação dos filhos, onde poucos são os homens que, de fato, se responsabilizam pelo filho que também colocaram no mundo. Sim. Essas mulheres estão com problemas. De alguma forma, podem ter sido deixadas sozinhas na missão tão complexa de cuidar de crianças. Sim, podem estar se sentindo castradas, enraivecidas, solitárias.
Assim, te pergunto: quem está com problemas?
Onde está o problema?

Michelli é uma amiga dos tempos da graduação. Nós fizemos o mesmo curso, na mesma universidade, em anos diferentes (ela foi minha caloura). Não tivemos mais notícia uma da outra por bastante tempo, até que nos reencontramos na virtualidade das redes sociais. Hoje, ela está esperando a Isabel, há 7 meses na barriga, bebê muito esperada. Ela mora em outro país, sente-se um tanto longe da família e dos amigos, perdeu um primeiro bebê com 11 semanas de gestação e agora aguarda, ansiosa, a chegada da filha. Por ser mãe pela primeira vez, está sensível, confusa, sentindo-se sozinha, trabalhando dobrado pra compensar a licença maternidade. Muitas de nós sabemos exatamente como é se sentir assim... Num momento de desabafo e buscando alguma forma de apoio, Michelli me escreveu e perguntou à queima roupa:
"Será que as mulheres, depois que seus bebês nascem, tentam aparentar serem melhores que as outras, se tornam sádicas ou simplesmente se esquecem do que passaram?".
Sua pergunta vem do fato de, ao buscar apoio em outras mulheres, que já são mães, receber de volta, com muita frequência, aquele tipo de comportamento não empático sobre o qual estamos falando.
"Essa é a parte mais fácil... Espera nascer pra você ver!", "Depois piora...", "Esquece a vida como você conhece! Acabou namoro com o marido, cinema, restaurante, viagem...", "Não vai dormir por anos!", "Não queria tanto ser mãe? Agora aguenta...".
E ela termina seu desabafo dizendo:
"Incrivelmente, tenho encontrado mais palavras de alento com as amigas que não têm filhos. Óbvio que não é uma regra, mas a maioria (esmagadora) das mães parecem tentar se supervalorizar, diminuir ou assustar (como se já não fosse insegurança o suficiente) quem ainda está chegando nesse novo “grupo”. (...) Já existe pressão demais na sociedade com quem quer ser mãe... Portanto, MULHERES, VAMOS NOS AJUDAR!"
Minha resposta a ela foi a seguinte:
"Quando alguém disser coisas desse tipo pra você, confronte. Diga, docemente: 'Estou numa campanha: troque uma palavra de desânimo para uma grávida por uma de apoio".
Sim, depois que a Isabel nascer, Michelli vai ficar cansada nos primeiros meses, vai sentir que não tem tempo para as outras coisas. Todas nos sentimos assim, isso é totalmente natural. E estar preparada para isso, entender que é uma fase de adaptação e ajustes, é o que nos ajuda a passar por essa fase de maneira mais tranquila. Mas o mais importante é que, embora cansadas, vamos sentir uma coisa nova muito forte, algo sem precedentes, e que algumas pessoas chamam de AMOR. Um tipo diferente de amor, que não conhecíamos antes. E em meio ao cansaço, é possível que também sintamos uma grande força surgir, por vezes uma euforia, que talvez nos leve a dançar no meio da sala, ou a cantar, ou a fazer algo diferente do que já fizemos. Talvez queiramos mudar a vida. Talvez nossa vida anterior não nos caiba mais. Talvez passemos a ver o mundo como um imenso universo a ser desbravado. Talvez tenhamos mais coragem para assumir quem de fato somos. Pelo nada simples fato de termos nos tornado mães.
Não é fácil ser mãe, não. Mas ninguém que decide seguir adiante com uma gravidez e escolhe ser mãe faz isso buscando facilidade, não é mesmo? O que a gente busca é criar filhos bacanas, sentir essa mudança, fazer bem feito, com responsabilidade, com afeto, sentindo que depende de nós e está em nossas mãos o tipo de mundo que queremos ajudá-los a criar. E isso será mais forte que o cansaço. E a gente vai encontrar novas formas de viver. Vamos namorar na sala, sem gritar, pra não acordar o bebê. Iremos à universidade com nosso bebê à tiracolo. Trabalharemos embalando o bebê-conforto. Vamos inventar novas reuniões sociais, inclusivas, kids friendly. Vamos construir novos círculos de amigos. Vamos fazer yoga com as crias (viu, Michelli, você vai ter tempo sim). Vamos colocar cadeirinhas nas bikes para andar com elas. Vamos dormir agarradinhos em horários estranhos. Vamos passar madrugadas vendo o leite escorrer das boquinhas. Vamos ter coragem para nos libertar de padrões que não nos servem mais. Vamos chorar sim, também. De cansaço, de angústia, de dúvida, teremos crises.
E é, também, nos braços umas das outras que vamos encontrar morada, força, apoio e sustentação.
Precisa ser assim. Tem que ser assim.
Nós já temos muita gente nos oprimindo. É justo - e necessário - que nos apoiemos umas às outras. Uma mãe "lava" a outra.

Eu poderia citar muitos artigos que já mostraram os comprovadamente benéficos efeitos do apoio social materno. Ter um grupo de mães que te apoie, sustente, acolha, empodere, fortaleça, ajuda nas adaptações do puerpério, aumenta o sucesso da amamentação, diminui o isolamento social e o embotamento afetivo característico da chegada de um novo filho, torna mais fácil a volta ao trabalho, diminui o cansaço e, principalmente, diminui a possibilidade de ocorrência de agressão contra as crianças.

Eu poderia falar sobre tudo isso e citar inúmeros artigos. Mas eu prefiro recorrer à afetividade e dizer: chega de frases angustiantes, de ressaltar as dificuldades, de constranger, de oprimir. Nós precisamos umas das outras. Uma mãe que vê outra mãe dar conta, acolher com amor e fortaleza a maternidade, é uma mãe fortalecida. E uma mãe fortalecida pode apoiar e sustentar outra. E isso não tem mais fim.
"Vai piorar"?
Não. Pode ser que não.
Pode ser que sua angústia por não saber o que virá adiante seja, também, a sua força.
Filhos nos tiram o sono.

E nos dão inúmeros motivos para querermos estar despertas. Em muitos sentidos. Muitos sobre os quais jamais pensamos antes deles chegarem...

Jovem evangélica *Vestido amarelo*

Vamos brincar com as cores!





Lendo a Palavra

No princípio criou Deus o céu e a terra.
E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.
E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.
E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas.
E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi.
E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo.
E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi.
E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom.

Gênesis 1:1-10

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

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#Adoção

Adoção passo-a-passo

Conheça o processo de adoção no Brasil



O processo de adoção no Brasil leva, em média, um ano. No entanto, pode durar bem mais se o perfil apresentado pelo adotante para a criança for muito diferente do disponível no cadastro. “Encontrar uma menina recém-nascida, clara e com saúde perfeita pode levar uns cinco anos ou mais”, diz Walter Gomes, chefe da área de adoção da 1ª Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), que tenta, sempre que possível, convencer os pretendentes a pais adotivos da realidade. “No cadastro não tem ‘bebê johnson’. Estamos lidando com crianças que já experimentaram sofrimento, têm marcas emocionais”, completa.

No banco de crianças disponíveis para adoção do DF, crianças com menos de 12 anos são minoria. Ainda assim, só no ano passado, a Justiça do DF autorizou 167 adoções. Em 2010, foram 195. A realidade não é diferente nacionalmente. No Cadastro Nacional de Adoção (CNA), das 5,4 mil crianças e jovens para adoção, 4,3 mil (80%) estão na faixa etária acima de 9 anos.


Para conquistar o filho tão aguardado, veja o passo a passo da adoção.


1) Eu quero – Você decidiu adotar. Então, procure a Vara de Infância e Juventude do seu município e saiba quais documentos deve começar a juntar. A idade mínima para se habilitar à adoção é 18 anos, independentemente do estado civil, desde que seja respeitada a diferença de 16 anos entre quem deseja adotar e a criança a ser acolhida. Os documentos que você deve providenciar: identidade; CPF; certidão de casamento ou nascimento; comprovante de residência; comprovante de rendimentos ou declaração equivalente; atestado ou declaração médica de sanidade física e mental; certidões cível e criminal.

2) Dê entrada! – Será preciso fazer uma petição – preparada por um defensor público ou advogado particular – para dar início ao processo de inscrição para adoção (no cartório da Vara de Infância). Só depois de aprovado, seu nome será habilitado a constar dos cadastros local e nacional de pretendentes à adoção.

3) Curso e Avaliação – O curso de preparação psicossocial e jurídica para adoção é obrigatório. Na 1ª Vara de Infância do DF, o curso tem duração de 2 meses, com aulas semanais. Após comprovada a participação no curso, o candidato é submetido à avaliação psicossocial com entrevistas e visita domiciliar feitas pela equipe técnica interprofissional. Algumas comarcas avaliam a situação socioeconômica e psicoemocional dos futuros pais adotivos apenas com as entrevistas e visitas. O resultado dessa avaliação será encaminhado ao Ministério Público e ao juiz da Vara de Infância.
4) Você pode – Pessoas solteiras, viúvas ou que vivem em união estável também podem adotar; a adoção por casais homoafetivos ainda não está estabelecida em lei, mas alguns juízes já deram decisões favoráveis.

5) Perfil – Durante a entrevista técnica, o pretendente descreverá o perfil da criança desejada. É possível escolher o sexo, a faixa etária, o estado de saúde, os irmãos etc. Quando a criança tem irmãos, a lei prevê que o grupo não seja separado.
6) Certificado de Habilitação – A partir do laudo da equipe técnica da Vara e do parecer emitido pelo Ministério Público, o juiz dará sua sentença. Com seu pedido acolhido, seu nome será inserido nos cadastros, válidos por dois anos em território nacional.

7) Aprovado – Você está automaticamente na fila de adoção do seu estado e agora aguardará até aparecer uma criança com o perfil compatível com o perfil fixado pelo pretendente durante a entrevista técnica, observada a cronologia da habilitação. Caso seu nome não seja aprovado, busque saber os motivos. Estilo de vida incompatível com criação de uma criança ou razões equivocadas (para aplacar a solidão; para superar a perda de um ente querido; superar crise conjugal etc.) podem inviabilizar uma adoção. Você pode se adequar e começar o processo novamente.

8) Uma criança – A Vara de Infância vai avisá-lo que existe uma criança com o perfil compatível ao indicado por você. O histórico de vida da criança é apresentado ao adotante; se houver interesse, ambos são apresentados. A criança também será entrevistada após o encontro e dirá se quer ou não continuar com o processo. Durante esse estágio de convivência monitorado pela Justiça e pela equipe técnica, é permitido visitar o abrigo onde ela mora; dar pequenos passeios para que vocês se aproximem e se conheçam melhor. Esqueça a ideia de visitar um abrigo e escolher a partir daquelas crianças o seu filho. Essa prática já não é mais utilizada para evitar que as crianças se sintam como objetos em exposição, sem contar que a maioria delas não está disponível para adoção.

9) Conhecer o futuro filho – Se o relacionamento correr bem, a criança é liberada e o pretendente ajuizará a ação de adoção. Ao entrar com o processo, o pretendente receberá a guarda provisória, que terá validade até a conclusão do processo. Nesse momento, a criança passa a morar com a família. A equipe técnica continua fazendo visitas periódicas e apresentará uma avaliação conclusiva.

10) Uma nova Família! – O juiz profere a sentença de adoção e determina a lavratura do novo registro de nascimento, já com o sobrenome da nova família. Você poderá trocar também o primeiro nome da criança. Nesse momento, a criança passa a ter todos os direitos de um filho biológico.


Regina Bandeira

Fonte: Agência CNJ de Notícias

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#quartafeliz


Tentando me superar a cada dia...pois se não for eu, quem será?

Versículo bíblico

Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.
I Pedro 5:7

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

muito bem dito

Vivemos hoje na futilidade do viver superficial e na superficialidade dos vínculos afetivos. Mas como assim? Eu não vivo de forma superficial, eu vivo intensamente, curto minha vida, me amo acima de tudo. Bem, será mesmo que isso não é viver de forma superficial?
Costumamos nos colocar em um campo de guerra da afetividade defensiva, temos receios de nos entregar por completo, pelo simples fato do medo de nos machucar, de nos ferir, por já ter vivido alguma decepção. Entretanto, costumamos replicar os erros que fomos vítimas ao outro e chamamos de auto defesa ou auto proteção eu entendo como crueldade e falta de personalidade, mas enfim. Vivemos no mundo da farsa, em que mostra-se para outrem que estar bem é muito mais importante do que estar bem consigo mesmo. Hoje trocamos a qualidade pela quantidade.
Vivemos na ilusão de que curtir a vida é simplesmente “ficar” sem responsabilidade, sem apegos, sem compromisso, enquanto dizemos que: o que buscamos é o compromisso. E o pior de tudo é que mantemos o discurso falso, proclamamos a banalização dos sentimentos falsos, e não falo do sentimento: amor e paixão, estou falando do sentimento do gostar, do querer bem, do cuidar do cultivar, do companheirismo e da amizade. Bem como internalizamos de que a infidelidade, a mentira é algo comum e praticados por todos, então já que todo mundo faz, preciso fazer também e entramos em um ciclo vicioso e hostil.
As pessoas têm o livre arbítrio de querer o que é melhor para sua vida e decidir qual o caminho a seguir, entretanto, elas devem manter sempre o princípio da responsabilidade com seus pares. Infelizmente, estamos muito distantes disso, porque princípios e caráter são questões inerentes a cada indivíduo e por mais esforço que dispensamos, alcançar esse objetivo é algo utópico.
[autor desconhecido]

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Jovem evangélica *Calça Flare*









Filmes sobre adoção

Esse fim de semana assisti dois filmes que tratavam sobre adoção e sobre um tema muito complicado: quando contar!
o primeiro filme foi " O Segredo" que se passa numa colônia Amish nos EUA, e conta a historia de uma menina que foi adotada, mas que não sabia e descobre de uma maneira muito chata...e além de saber que foi adotada ela vai ter que ir ao encontro da mãe biológica que está gravemente doente.


O outro filme foi "Sem Saída"( estrelado por Taylor Lautner, Lily Collins, Sigourney Weaver, Maria Bello, Jason Isaacs, Michael Nyqvist, e Alfred Molina.), um filme de suspense onde o garoto adotivo reconhece sua propria foto em um site de crianças desaparecidas, pra que golpe pior? e quando começa a investigar perde os unicos pais que conhecera e se vê envolvido em uma trama com a máfia.



Assistir esses filmes me fez pensar: qual o momento certo para contar a criança adotada que ela é filha do coração e nao da barriga? Nesses dois filmes podemos ver o sofrimento desses jovens e a perda da identidade ao saber que foram adotados!
Eu não vou deixar meu baby saber por outras pessoas e não vou permitir que mais essa dor venha sobre ele!


Versículo bíblico

"Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e inquirir no seu templo."

Salmos 27:4

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

E a vida segue...

E a vida segue...
Não porque você quis assim, mas porque foi preciso.
Deus todos os dias nos da a chance de recomeçar e não podemos deixar ela passar.
Vivo intensamente a verdade, assim preso por ela, quero mais sorrisos e momentos felizes. Pessoas que me acrescentam e me fazem bem. Prefiro qualidade a quantidade e pessoas que não entrem só de passagem...
Pessoas verdadeiras e principalmente de coragem. Palavras já não me impressionam, mas atitudes me ganham...
*Estrela/ Adriana O.

Gotas Bíblicas

Gálatas 6:9 - E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. 

Há duas coisas claras afirmadas na Bíblia. A primeira é que somos chamados a dar testemunho do Cristo, fonte de todo o bem que existe no mundo. A segunda coisa acrescenta que o mundo persegue as pessoas que fazem o bem, tentando desencorajá-las. Por isto, recomenda Paulo: “E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos” (Gálatas 6:9).

Fazer o bem cansa. As forças unidas da maldade se especializam em criar obstáculos, na vida dos filhos de Deus. Diante da ajuda que prestamos, não raro recebemos ingratidão, críticas zombeteiras, perseguição. O grande objetivo é o de nos desencorajar. Diante de tantas posturas de ingratidão e de injustiça, dá vontade de chutar o balde, cuidar da própria vida e parar a atitude de ser corretos e fazer o bem.

Uma das formas de evitar o cansaço, na vida de fazer o bem, é implantar em nossa motivação a grande verdade: “Não se deixem enganar – de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isto também colherá” (Gálatas 6:7). Acreditar e vivenciara a soberania de Deus é nossa grande fonte de perseverança espiritual. Por isso, “não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos”.


#devocionaisamoremcristo

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Jovem evangélica *Listras*