"Em 1921 houve um incêndio numa floresta do Himalaia. Enquanto a
maioria do povo se dedicava ansiosamente a apagá-lo, vi muitos homens
que miravam fixamente uma árvore. "Que estão olhando?"- perguntei.
Apontaram preso na árvore cujos galhos começavam naquele instante a
arder, um ninho de
passarinhos. Em torno esvoaçava uma avezinha desesperada. Os
circunstantes disseram: "Gostaríamos de poder salvar o ninho, mas é
impossível aproximarmo-nos por causa do fogo." Minutos depois as
chamas atingiram o ninho, e eu pensei: "Agora a mãe fugirá." Mas
surpreso, vi que voava para os filhotes e os cobria com as asas. Em poucos
segundos foi carbonizada com todos eles. Jamais vira eu coisa semelhante,
e comentei: "Não é admirável tanto amor? Mas imaginem como não há de
ser maravilhoso o amor daquele que colocou em suas criaturas um tão
desinteressado afeto. O mesmo amor infinito e generoso que fez Jesus
Cristo descer a este mundo e tornar-se homem para salvar, com o
sacrifício da própria vida, a todos nós que morríamos em nossos pecados."
Extraido do livro: O Apóstolo dos pés sangrentos
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